quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amigo pra todas as horas

Ontem eu tive momentos incríveis.
 Recebi uma (muito boa) surpresa e com as mãos sobre a boca, eu agradeci a Deus.
Hoje eu tive preocupações, o que me levou, por alguns momentos a colocar a mão na cabeça e pedi misericórdia.
Hoje eu percebi a necessidade de parar e falar com Deus. Em meio à agonia eu sentei e com as duas mãos entrelaçadas sob o queixo, eu pedi paz.
Que vida de altos e baixos.
Preciso de DEUS hoje e sempre.
Penso nele nas maiores alegrias e, também nas agonias.
Ontem, na hora da alegria, eu disse:
"COMO DEUS É BOM PRA MIM!!!"
Hoje, quando estava preocupada e resolvi falar com Deus, eu percebi que:
"O SENHOR AINDA É BOM PRA MIM!!"

Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.
Salmos 4.8

sábado, 29 de outubro de 2011

Mulheres de coragem

Esse é o assunto do mais novo artigo que estou escrevendo.
Na verdade este artigo será uma homenagem a todas as mulheres de força e atitude, que eu tive o prazer de conhecer e admirar. Graças a Deus tive a sorte de aprender com elas a superar as barreiras, e se não aprendi ainda na prática, com muita certeza a teoria já foi adquirida. Ana Carla, Lidiana, Delinha (minha tia) e mãe (Lúcia).

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mudança nos planos

Em 2003 eu fui estudar em uma escola, pela primeira vez, distante de casa. Eu ia pra escola com uma amiga que morava perto da minha casa.
Rapidamente nos enturmamos e passamos a andar em grupo. O ano se passou e quando estava chegando ao fim, todas as amigas diziam que iriam se transferir para o turno da manhã. Todas queriam isso, menos eu. Só eu queria continuar à tarde, pois achava que não tinha condições de sair de casa todos os dias às 6h da manhã.
Chegou o dia de preencher os formulários da pré-matrícula, e todas as amigas optaram por estudar pela manhã. Eu, claro, optei pelo turno da tarde, assim como eu queria.
Quando a minha mãe soube que a minha amiga ia estudar de manhã, não aceitou que eu ficasse à tarde. Ela disse, de pronto, que não ia me deixar vir para casa sozinha, à noite e “por aquele caminho escuro e esquisito”...
Todas as colegas da minha turminha queriam o que eu não queria. Estudar de manhã. Eu pensei que a minha mãe iria esquecer tudo isso e tudo ia continuar “bem”, mas eu me enganei. Poucos dias depois ela estava na diretoria da escola brigando com a diretora pra me colocar pela manhã. Foram duas tentativas, e ela conseguiu. ME COLOCOU PRA MANHÃ. Nos primeiros dias de aula eu pensei que não ia agüentar acordar às 5h todos os dias. Eu era habituada a dormir meia-noite e acordar às 9h. Eu dormia no ônibus, o caminho inteiro pra escola e lutava feito uma doida pra me manter acordada nas primeiras aulas. Era sonolência pura, mas eu me acostumei e estudei mais três anos no mesmo horário e me formei com aquela nova turma.
Essa atitude da minha mãe foi uma das melhores coisas que ela já fez por mim, pelo menos passei três anos com uma turma bem mais calorosa que a outra e me formei com ela.
Isso aconteceu há 8 anos atrás. Eu estava tomando banho há alguns dias e de repente me lembrei desse pedacinho da minha vida. Me admirei do fato de nossos planos serem totalmente mutáveis. Eu consegui o que elas tanto queriam...
Pessoas, todos os dias, desejam coisas, planejam coisas, e até se preparam para elas, mas quantas conseguem tocar no sonho concretizado?
Eu agradeço a Deus por ter realizado coisas melhores do que eu esperava pra mim mesma. Realizar é bem melhor do que sonhar, isso todo mundo sabe, mas realizar o que nem se chegou a sonhar é melhor ainda.

O Coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.
Provérbios 16.1

Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte. V.25

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sobre adotar


 E os que adotaram?

Recentemente, em uma viagem, conheci uma jovem que em 15 minutos me resumiu a sua vida. Ela falou de sua infância e adolescência repletos de rejeição, maus tratos e decepções, até que ela foi colocada em um abrigo para menores.
Eu, visivelmente, me surpreendi quando, no meio dos seus relatos, ela falou que foi adotada por um casal aos 16 anos (70% dos casais só querem crianças de até 3 anos). Em brincadeiras anteriores eu já havia observado a inteligência admirável e a personalidade irredutível dela. No fim dos relatos, ela encerrou dizendo: - Agora eu sou feliz!
É claro que eu quis saber mais sobre a família dela, mas ela precisou sair. Quando nós estávamos voltando da viagem, eu olhava algumas de suas atitudes que apresentavam sua forte personalidade e lembrei-me do que ela falou, que agora é feliz. Na minha cabeça ecoou a pergunta: - Será que os pais, que a adotou, estão felizes com a escolha? Na Revista Istoé, em 2009, foi publicada uma reportagem abordando este tema. O Lado B da adoção. Aquele lado que as pessoas costumam não comentar. Fiquei negativamente surpresa quando vi os números (que não são pequenos) de crianças que são adotadas e depois, mais uma vez, rejeitadas e devolvidas aos abrigos.
A intenção não é falar mal, até porque conheço vários casais que adotaram crianças, e outros que ainda pretendem adotar, mas vamos combinar que conviver é um pouco complicado. Uma amiga minha desistiu de adotar a criança ainda no início do processo, outra adotou e depois abandonou.
Espero muito que aqueles que desejam dar esse passo, estejam preparados para a mudança que vai haver em suas vidas, mudança geralmente boa. Enfim, são muitas as voltas que a vida dá, mas é muito bom saber que ainda existem pessoas como esse casal, que acolheu uma jovem quase adulta para mostrá-la, mesmo que tão tarde, o que talvez ela nunca tenha experimentado antes, o amor e uma família.

I Coríntios 13:13
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.